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Ode aos Indie Games



Compre Indie Game - The Moviehttp://buy.indiegamethemovie.com/

Um documentário que, basicamente, conta a visão dos desenvolvedores de jogos durante o tempo de produção de seus jogos Indies (independentes) até seus lançamentos respectivos. Isso sendo bem sucinto, pois sinto que é muito mais do que uma análise a sangue frio do que é o desenvolvimento de jogos de uma "equipe" de duas, uma pessoa. Jogos Indie têm esta característica de serem desenvolvidos por poucas pessoas, com baixo ou nenhum orçamento, e que, muitas vezes como tenho visto, batem recordes e ganham as melhores notas e posições nos rankings dos sites especializados em jogos.

(Fonte: braid-game.com)
Títulos como Super Meat Boy, Braid, Journey, Osmos, FEZ, Aquaria, Amnesia e muitos outros são exemplos claros de Indie Games que deram certo. E neste documentário acompanhamos os frutos trazidos por Braid, o complicado desenvolvimento de FEZ, e o sucesso do lançamento de Super Meat Boy. Caso não conheça estes títulos, por favor, não deixe que a ignorância tome conta da sua mente. Você precisa conhecer cada um.

Eles não querem os gráficos de Fallout 3, nem gastos como Batman Arkhan City, mas querem fama como cada um destes e outros jogos de grandes produtoras. E merecem.

(Fonte: MacMagazine.com.br)
Particularmente só tenho a agradecer aos desenvolvedores, pois os Indie Games são os tipos de jogos que mais gosto, que mais me divertem, que mais faço questão de jogar e de pagar. Como estudante de TI, sei o quão custoso e trabalhoso é a criação de um software, seja para qual for o público, e os desenvolvedores devem ser reconhecidos.

E não é clichê dizer que o documentário me passou a mensagem de não desistir, por mais problemas que venham te atrapalhar, por menores que sejam os prazos finais, e que o final é recompensador. Vocês precisam assistir.

Não vou falar mais das obviedades que você deve concluir pessoalmente assistindo ao documentário, só recomendarei os trailers dos jogos e do Dash Podcast, do site Jogabilida.de, com os comentários sobre o filme.


Dash #26: Indie Game - The Movie [ OUÇA ]






Conectado, mas sozinho?

Estamos conectados.
Estamos longe, mas estamos perto.
Estamos próximos.
Próximos de quem está longe.
E próximos dos que estão perto?

Quero #espalheDrummond




Quero
(por Carlos Drummond de Andrade)


Quero que todos os dias do ano
todos os dias da vida
de meia em meia hora
de 5 em 5 minutos
me digas: Eu te amo.

Ouvindo-te dizer: Eu te amo,
creio, no momento, que sou amado.
No momento anterior
e no seguinte,
como sabê-lo?

Quero que me repitas até a exaustão
que me amas que me amas que me amas.
Do contrário evapora-se a amação
pois ao não dizer: Eu te amo,
desmentes
apagas
teu amor por mim.

Exijo de ti o perene comunicado.
Não exijo senão isto,
isto sempre, isto cada vez mais.
Quero ser amado por e em tua palavra
nem sei de outra maneira a não ser esta
de reconhecer o dom amoroso,
a perfeita maneira de saber-se amado:
amor na raiz da palavra
e na sua emissão,
amor
saltando da língua nacional,
amor
feito som
vibração espacial.

No momento em que não me dizes:
Eu te amo,
inexoravelmente sei
que deixaste de amar-me,
que nunca me amastes antes.

Se não me disseres urgente repetido
Eu te amoamoamoamoamo,
verdade fulminante que acabas de desentranhar,
eu me precipito no caos,
essa coleção de objetos de não-amor.


14 de Março, Dia da Poesia.

Ah, os impostos...

Que os brasileiros pagam mais impostos que o restante do mundo é um fato inegável. Também inegável é que este país quer consumir conteúdo legal, quer comprar produtos originais, quer se divertir como o restante do mundo. No entanto, a questão a que quero chegar é: por que pagamos tantos impostos?

Focando exclusivamente no maior empecilho, a meu ver, vejo que seria diferente ser os preços fossem reduzidos. Simples assim.

Playstation Vita. Fonte.

O exemplo mais atual: Playstation Vita no Brasil por R$ 1599,00.

Nos Estados Unidos, o preço de venda é de US$ 249.99 para o modelo com conexão Wi-Fi, que convertido custa R$ 427,93 hoje. Importando, ainda com a injusta e extrapolada sobreposição de 60% de impostos, o aparelho chega ao Brasil por exatos R$ 684,89.

Com uma simples subtração, obtém-se que a diferença entre o produto importado e o comercializado no Brasil é de R$ 914,11, ou seja, é possível adquirir duas unidades importadas e taxadas e obter um lucro de R$ 229,22.

É praticamente impossível querer que todos tenham acesso ao entretenimento digital de forma lícita no Brasil. E tem-se a desculpa de que é preciso proteger a indústria nacional, que de nada adianta se a produção nacional oferece produtos de menor capacidade por um preço ainda alto.


Seria mais lucrativo diminuir os preços dos eletrônicos, jogos e mídias, havendo assim um incentivo para a utilização de produtos originais, atingindo mais pessoas de diferentes classes sociais, aumentando as vendas. O pensamento é tão simplório e funcional que me sinto ridículo em ter que ressaltá-lo.

Sobre a pergunta inicial, a conclusão a que chego (generalizadamente) é que o Governo não se importa o suficiente com os consumidores do país, já que não se aplica somente à indústria de vídeo-games citada. Não podemos esperar tanto de um país que prefere cortar R$ 55 bilhões de reais da Saúde e Educação para investir em outras coisas mais importantes como a Copa do Mundo.